terça-feira, 24 de agosto de 2010


JUSCELINO KUBITSCHEK (1956-1961)

O governo JK foi marcado por grandes obras e mudanças. As principais foram: 
- O Plano de Metas, que estabelecia 31 objetivos para serem cumpridos durante seu mandato, otimizando principalmente os setores de energia e transporte (com 70% do orçamento), indústrias de base, educação e alimentação. Os dois últimos não foram alcançados, mas isso passou despercebido diante de tantas melhorias proporcionadas por JK; 
- Criação do Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), implantando várias indústrias de automóvel no país; 
- Criação do Conselho Nacional de Energia Nuclear; 
- Expansão das usinas hidrelétricas para obtenção de energia elétrica, com a construção da Usina de Paulo Afonso, no Rio São Francisco, na Bahia e das barragens de Furnas e Três Marias; 
- Criação do Grupo Executivo da Indústria de Construção Naval (Geicon); 
- Abertura de novas rodovias, como a Belém-Brasília, unindo regiões até então isoladas entre si; 
- Criação do Ministério das Minas e Energia, expandindo a indústria do aço; 
- Criação da Superintendência para o Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e 
- Fundação de Brasília. 
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a
 dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.

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